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Viganò se pronuncia

Arcebispo condena Sacrilégios e escândalos dos Jogos Olímpicos de Paris
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Em um mundo onde o simbolismo e as mensagens ocultas dominam os eventos globais, a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 não foi exceção. O espetáculo, marcado por figuras inquietantes e simbolismos perturbadores, trouxe à tona preocupações profundas entre os cristãos e os defensores da moralidade tradicional. A presença do Cavaleiro Branco, a marcha sobre as águas e a inversão da bandeira da paz são apenas alguns dos elementos que despertaram a indignação e o alarme de muitos.



Enquanto isso, o silêncio ensurdecedor do Papa sobre esses acontecimentos só aumenta a inquietação. O líder da Igreja Católica, que deveria ser a voz da razão e da moralidade em tempos de confusão e subversão, permanece atrás das cortinas, sem se pronunciar sobre os eventos que profanam os valores mais sagrados do Cristianismo.

Diante deste cenário, o Arcebispo Carlo Maria Viganò, conhecido por sua coragem em defender a fé e a moral cristã, emitiu uma declaração poderosa e incisiva. Ele aborda diretamente os sacrilégios e escândalos que marcaram a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, condenando a elite anticristã que promove esses atos de blasfêmia e degradação moral. A carta do Arcebispo Viganò não apenas expõe os horrores do evento, mas também chama os cristãos a resistirem e a tomarem medidas concretas contra essas forças destrutivas.


A seguir, apresentamos a íntegra da declaração do Arcebispo Carlo Maria Viganò, uma voz de razão em um mundo que parece cada vez mais imerso na escuridão do engano e da profanação. É uma leitura essencial para todos aqueles que buscam entender os verdadeiros perigos que enfrentamos e encontrar orientação sobre como resistir à maré de imoralidade e desordem que ameaça nossa civilização.



DECLARAÇÃO DE DOM CARLO MARIA VIGANÒ
após os sacrilégios e escândalos dos Jogos Olímpicos de Paris

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris é apenas o mais recente de uma longa série de ataques vis a Deus, à Religião Católica e à Moral Natural pela elite anticristã que mantém os países ocidentais como reféns. Já vimos cenas não menos perturbadoras nas Olimpíadas de Londres de 2012, na inauguração do Túnel de Gotthard em 2016 e nos Jogos da Commonwealth de 2022, apresentando figuras infernais, bodes e animais aterrorizantes. A elite que organiza essas cerimônias exige não apenas o direito à blasfêmia e à exibição obscena dos vícios mais repugnantes, mas até mesmo a aceitação muda pelos católicos e pessoas decentes, que são forçados a suportar a indignação de ver os símbolos mais sagrados de sua Fé e os fundamentos da Lei Natural profanados.

Testemunhamos uma dança macabra distópica em que hologramas dos cavaleiros do Apocalipse alternavam com um azul plumbe Dionísio, servido sob um sino de vários pratos; a paródia da Última Ceia LGBTQ+; a trupe trêmula da performance de uma Maria Antonieta decapitada cantando “Ça ira” para celebrar os horrores da Revolução Francesa; os balés de travestis barbudos e dançarinos efeminados acompanhados por cantores mímicos lamentáveis. Neste espetáculo provocador, Satanás sabe fazer nada além de arruinar a perfeição criativa de Deus, mostrando-se como o autor invejoso de toda falsificação. Satanás não cria nada: ele apenas arruína tudo. Ele não inventa; ele mexe. E seus seguidores não são diferentes: eles humilham a feminilidade da mulher para apagar a maternidade que lembra a Virgem Maria; eles castram a masculinidade do homem para arrancá-la da imagem da paternidade de Deus; eles corrompem os pequenos para matar a inocência neles e fazer deles vítimas do mais abjeto “wokeismo”.

As cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos deram escândalo, não apenas por causa da exibição arrogante do feio e do obsceno, mas porque a subversão infernal do Bem e do Mal, a alegação insana de poder blasfemar e profanar tudo, mesmo o que é mais sagrado, em nome de uma ideologia de morte, feiura e mentiras que desafia Cristo e escandaliza aqueles que O reconhecem como Senhor e Deus. Não é coincidência que quem patrocina este carnaval revoltante seja um emissário do Fórum Econômico Mundial, Emmanuel Macron, que passa um travesti como sua própria esposa com impunidade, assim como Barack Obama é acompanhado por um homem musculoso em uma peruca. É o reinado da mistificação, da falsidade, da ficção erigida como um totem, no qual o homem é desfigurado precisamente porque foi criado à imagem e semelhança de Deus.

A tolerância não pode ser o álibi para a destruição sistemática da sociedade cristã, uma sociedade pela qual bilhões de pessoas honestas e até agora silenciosas se identificam. Esta prevaricação deve acabar! E deve acabar não tanto e não apenas porque fere a sensibilidade dos crentes, mas porque ofende a Majestade de Deus. Satanás não tem os direitos de Deus, o mal não pode ser colocado no mesmo nível do Bem, nem as mentiras podem ser equiparadas à Verdade. Esta é a base da nossa civilização, uma civilização que alguns gostariam de enterrar sob os escombros físicos e morais de um mundo em ruínas.

Deve ficar claro que a paciência e a tolerância dos fiéis e dos cidadãos foram esgotadas, que já não é mais hora de “deplorar” mas de agir, especialmente quando a autoridade civil e religiosa é cúmplice da traição.

É, portanto, necessário que os cristãos se organizem em todo o mundo com ações concretas, antes de tudo com um boicote aos Jogos Olímpicos e a todos os seus patrocinadores. É igualmente necessário que as empresas não subservientes ao globalismo revoguem seus contratos de patrocínio, e que delegações e atletas individuais se retirem dos Jogos, que foram inaugurados sob os piores auspícios. Devemos esperar e exigir que os responsáveis por este bullying intolerável sejam responsabilizados por suas ações, bem como pela corrupção que também acompanha este evento. Finalmente, o designer homossexual que deu à luz este espetáculo blasfemo e vulgar deve reembolsar a taxa que os Macrôniades cobraram dos contribuintes franceses.

Exorto os católicos a fazer reparação por meio da oração, jejum e penitência pelos ultrajes perpetrados contra Nosso Senhor Jesus Cristo e contra a nossa Santa Religião. E que possa o recurso confiante daqueles que são bons diante do Trono do Altíssimo não ser divorciado de um despertar geral das consciências, para que o Rei dos reis possa mais uma vez reinar sobre as nações, sociedades, famílias e a Igreja.

  • Carlo Maria Viganò, Arcebispo

28 de julho de 2024


Que essa mensagem de Viganò sirva para que possamos refletir sobre o fato de negligenciarmos a luta em defesa do bem, permitindo assim que o mal avance, ofendendo e destruindo tudo que é bom, deixando o mundo em ruínas.

Discussão sobre este podcast

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