As Duas Torres
Se o templo está pronto, o que vem a seguir? E o que será consagrado ou sacrificado entre essas duas torres?
Duas estruturas surgiram diante dos nossos olhos, eretas e imponentes: mastros de 30 metros de altura, um ao norte e outro ao sul dos jardins da Casa Branca. Donald Trump, descrevendo-os como “os melhores mastros do país, talvez do mundo”, não fez alarde algum sobre sua verdadeira função. Mas nada é casual nesse tipo de arquitetura de poder. Quem conhece os códigos ocultos sabe que esses pilares de aço são a versão moderna das antigas colunas do Templo de Salomão: Boaz e Jakin, que guardavam a entrada sagrada simbolizando estabilidade e força. Agora, transformados em totens verticais carregados pela bandeira americana, eles formam um portal silencioso entre o profano e o sagrado, entre o velho e o novo ciclo político.
Esses mastros não estão ali apenas para ostentar patriotismo. São marcadores visuais pensados para serem reconhecidos tanto da terra quanto dos satélites no céu. Mas o que Trump está realmente assinalando com esses pilares, se não meros ornamentos? Podemos imaginar que ele esteja cravando Boaz e Jakin como guardiões de um templo prestes a sofrer uma profanação simbólica ou, ao contrário, uma consagração renovada. Em outras palavras, eles podem estar substituindo dois marcos americanos que foram “assinados” para desaparecer.
E quais seriam esses alvos possíveis? A Estátua da Liberdade, símbolo máximo do ideal americano, pode ser um. Outro é o Capitólio, epicentro da democracia, já abalado visual e politicamente. Há quem aponte para bases militares estratégicas, como a Base Aérea de Andrews (em Maryland, próxima ao norte) ou Fort Liberty (ex-Fort Bragg, ao sul), que representam a projeção de poder. Monumentos como o Monte Rushmore, já alvo de disputas culturais, também entram na especulação. E, de forma ainda mais densa, a própria Suprema Corte ou o Pentágono podem figurar entre os alvos simbólicos de substituição, seja por queda moral, judicial ou institucional.
É impossível não lembrar das Torres Gêmeas ao olhar para duas colunas verticais erguendo-se no horizonte político. O 11 de setembro não é apenas uma lembrança de ruína, mas também o epicentro de incontáveis dúvidas e contradições. A implosão simétrica dos edifícios, a queda do WTC 7 sem ter sido atingido diretamente, os exercícios militares simultâneos à tragédia, e os relatos abafados de explosões internas, todos esses elementos alimentam a hipótese de que aquele evento foi, ao menos em parte, conduzido por dentro. Uma operação de falsa bandeira para justificar guerras, vigilância em massa e a reorganização do poder global.
Agora, no coração de Washington, o duplo retorna. Não em forma de torres comerciais, mas de mastros simbólicos. Como se algo estivesse sendo sinalizado, ou até mesmo antecipado. Se outrora duas colunas caíram para inaugurar um novo ciclo de controle e medo, será que essas duas que se erguem agora estão destinadas a preparar o terreno para outro grande realinhamento?
E por que escolher norte e sul, e não leste e oeste? Porque o eixo norte–sul carrega em si as cicatrizes da Guerra Civil e o peso histórico das divisões internas, servindo agora como lembrete de que a unidade nacional deve ser reafirmada, mesmo em meio a tensões globais e domésticas.
Esses mastros, portanto, não são apenas símbolos de patriotismo ou de grandiloquência pessoal. Eles são sentinelas de um novo tempo, chaves visuais que guardam a Casa Branca como portais entre duas realidades: uma crise latente e a promessa de um recomeço. E se verdadeiramente dois marcos americanos estiverem destinados a ruir, sejam eles monumentos, bases, ícones institucionais ou simbólicos, esses mastros já estarão ali para erguer novas pedras sobre as ruínas.
Boaz. Jakin.
Norte. Sul.
Trump ao centro.
As torres estão erguidas.
O templo está definido.
Agora falta apenas o ritual.
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